terça-feira, 11 de março de 2008
não digas nada...
não digas nada
deixa-me olhar para ti
deixa-me ficar, assim, só tu
e eu, a mergulhar naquilo
que me fazes sentir, assim,
por ti, por mim e pelo nós
que não é
não digas nada
deixa-me sentir
nas asas que me deixam voar
num sonho que não quero acabar
gostava de saber, poder
fazer(-te) ver
aquilo que eu mais
gostava de ser
não digas nada
saboreio-te à medida
que arranco as páginas
do livro que em ti vou lendo,
duma história…
que tenho medo de escrever
duarte costa
11 de março de 2008
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
silêncio
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
fronteira de mim mesmo
declínio
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
caminho
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
acordado
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
expoente da revelação
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
natal
domingo, 23 de dezembro de 2007
és
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
conformismo
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
darfur
despojos de guerra
e armas sem terra
conjugam-se
em anéis abstractos
de realidades convexas
outrora altivas
as pessoas caídas
expiam-se
de crimes depravados
de mentes perversas
exército opressor
sem lei, sem ordem...
tirano com braço comprido
e mão que apunhala
pessoas fugindo...
sabem que a vida que lhes resta
é tempo medido por uma bala
duarte costa
11 de dezembro de 2007
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
horizonte
decomposição
a fobia do vazio
as escolhas que se fazem
as mensagens do destino
ir em frente,
coragem
há muito que parti
há muito que não cheguei
voltas redondas
de uma mesma
anátema
procuro sinónimos
paralelos
de asserções impostas
que me arrogam
lanço âncora
em mar alto
atraco em orifícios
da aparência
revezo-me
na decomposição
de mim mesmo
duarte costa
05 de dezembro de 2007
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
a melancolia da alma...
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
tu...
momento. tormento.
lamento...
dor sagaz, nada fugaz
estendo a mão
quem me dá a mão?
enfrento o carrasco
com a cabeça no laço
sorriso de criança
na ponta duma lança
quem me dá a mão?
sonho desperto
pesadelo aberto
buraco negro sem fundo
quem me dá a mão?
alma e esperança
não me deixam ser criança
solto um grito ao mundo:
quem me dá a mão?
tu, pois então...
duarte costa
12 de novembro de 2007
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